sábado, maio 20, 2006

Sexo queres, sexo tens!

Há uns tempos recebi uns comentários (talvez tenha sido só um, já nem sei bem) acerca do tema "sexo". Então, como prometido, cá está um post acerca do (já tão pouco) polémico assunto. Ora bem, então o que posso eu dizer sobre assunto?

(e como não podia deixar de ser, a ilustraçãozita a acompanhar)

"Não sou propriamente um perito em sociologia ou história mas leva-me a crer que foram os hábitos sociais antiquados (e não só o clima) que nos levaram a "esconder o corpo" (...) posteriormente acabaram por conduzir-nos a uma necessidade de afirmação da racionalidade como forma de evolução; consequência, o dito hábito (de praticar sexo) tornou-se numa verdadeira encrenca para certos indivíduos. Na minha opinião não se esconde, não se complica, pratica-se." - hardthougts sex

Agora a parte mais interessante, as conversas de café:

Uma vez numa conversa de café pus-me a divagar acerca de hábitos sexuais. Para citar alguns mais populares - fetichismo (correntes, algemas, chicotes, vibradores, produtos alimentares, máscaras, ...), bestialismo, voyerismo, masturbação, ménage, swing, etc. Quando estava eu a divagar lembrei-me de uma aula (que assistira na ESAD meses antes) em que se falou na necessidade de criação de novos objectos para uso em práticas sexuais. Com isto surgiu-me, em conjunto com a minha acompanhante na mesa de café, o conceito dos "animaizinhos". Pois, estávamos nós a olhar pela janela a ver os patinhos a nadar no lago artificial quando surgiu esta ideia genial. Basicamente, o conceito dos "animaizinhos" baseia-se num inovador "fetiche" sexual que vem trazer uma frescura aos já banais e ultrapassados objectos existentes no mercado. A ideia revolucionária tem o intuito de nos "mutar", tranformar em novos animais. Pois naquele momento pareceu-me óbvio que os seres humanos recorriam aos "fetiches" como alternativa de ir um pouco mais além da sua pequena condição de ser humano, isto é; "Tou farto de ser humano, quero praticar sexo de outra forma qualquer.". Então, imaginemos as potencialidades destes novos produtos: imaginem, por exemplo, um fato de elefante (orelhas grandes, tromba, patas largas, presas, cauda), o que se poderia fazer com tanta diversidade. Aqui não está patente só o factor "máscara/estética" (tal como foi uma vez também apresentado num episódio do CSI) mas sim todo o potencial "material/logístico" (equipamento) que o fato pode proporcionar. Agora pensem em todo o universo animal, a infinidade de opções tipo: pato vs leopardo; formiga vs crocodilo; canguru vs toupeira, andorinha vs peixe-espada... e por aí adiante. Produtores e comerciantes deste mundo, pensem nisto e ponham a ideia em prática (e quando enriquecerem não se esqueçam de quem deu a dica).

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